Ao trote largo do cavalo, vai um taura Laço nos tentos, chapéu de aba comprida Segue o destino de ser mais um peão campeiro De estampa rude, sempre pronto para a lida É o próprio campo esse senhor dos arreios Alma de estância, jeito simples, buenachão Figura altiva n'algum fundão de invernada Tropeando sonhos pro rodeio da emoção Nas estâncias do Rio Grande N'algum fundão de invernada Há sempre um peão de a cavalo Lidando com a bicharada Nas estâncias do Rio Grande N'algum fundão de invernada Há sempre um peão de a cavalo Lidando com a bicharada Carrega a marca do Rio Grande no semblante E toda a força desse caudilho torrão Apresilhada em seu laço vai a vida E, na ilhapa, o seu rude coração E Sol espia e o campeiro salta cedo Sabe que a vida vai ao tranco do Gateado A lida espera num fundão de invernada E o dia vem no seu Mouro acinzentado Nas estâncias do Rio Grande N'algum fundão de invernada Há sempre um peão de a cavalo Lidando com a bicharada Nas estâncias do Rio Grande N'algum fundão de invernada Há sempre um peão de a cavalo Lidando com a bicharada Carrega a marca do Rio Grande no semblante E toda a força desse caudilho torrão Apresilhada em seu laço vai a vida E, na ilhapa, o seu rude coração E Sol espia e o campeiro salta cedo Sabe que a vida vai ao tranco do Gateado A lida espera num fundão de invernada E o dia vem no seu Mouro acinzentado Nas estâncias do Rio Grande N'algum fundão de invernada Há sempre um peão de a cavalo Lidando com a bicharada Nas estâncias do Rio Grande N'algum fundão de invernada Há sempre um peão de a cavalo Lidando com a bicharada