Desejo cantar o pago, como eu vejo e como sinto E este quadro que pinto eu copiei de toda parte Se é pobre como arte, valerá como experiência Quero este meu verso, de amor, fé e otimismo Seja um grito de civismo, ecoando em cada consciência A cavalo no minuano, neste galope ligeiro Quero que corras faceiro, carregado de progresso Para ouvir no teu regresso, que não bateste em tapera Que viste rindo contente, o nascer de nova gente Soberano independente, marcando uma nova era E do litoral à serra, da fronteira às missões Tu tocaste corações, como pai velho andarilho Como mão que embala o filho de nobre estirpe gentil Que proseaste com o vento e onde quer que se ande Hoje é tempo de rio grande, sempre é hora de Brasil! Quanto mais tempo se vive, mais tiramos conclusões Se somarmos as ações, o trabalho, o pensar bem Se todo dia um amém, e alguém nos calar profundo Havendo muita paciência, fé e esperança e respeito Veremos que desse jeito, dá pátria pra todo mundo