Tom: D [Intro] D A7 D D Uma vaneira da campanha ou da fronteira A7 Trás a alma galponeira de quem vive no rigor O pouco importa se é serrana ou missioneira D Se levanta polvadeira nos fandangos do interior D Um índio velho das monhecas calejadas A7 Que recorre as invernadas sobre o pingo companheiro Baila entretido nos encontros da patroa D E acha a vida muito boa vaneirando no terreiro A7 Uma bailanta sem vaneira vira em nada Bm É uma estância sem eguada meu patrão G A7 É rodeio sem gineteada meu amigo G D Gaúcho sem chimarrão A7 Mas quando salta uma vaneira da cordeona Bm A alma fica redomona meu irmão G A7 E a peonada se embala e vai pra sala D Já começa o calorão ( D A7 D ) D Molha a camisa, toma um gole e mete xixo A7 Sai igual um carrapicho caprichando na figura Pois a vaneira tem a cisma desse assunto D Que levanta até defundo pra bailar da sepultura D Quando o gaiteiro fica besta e muda o passo A7 Faz roncar algum compasso e já acolhera nas ilheiras Os menos brutos vão sentar acadelado D E o bagual mais irritado grita, toca uma vaneira A7 Uma bailanta sem vaneira vira em nada Bm É uma estância sem eguada meu patrão G A7 É rodeio sem gineteada meu amigo G D Gaúcho sem chimarrão A7 Mas quando salta uma vaneira da cordeona Bm A alma fica redomona meu irmão A7 E a peonada se embala e vai pra sala D Já começa o calorão D Pra quem quiser fazer vaneira de respeito A7 Meu conselho é um prato feito, mesmo que "bóia" campeira Faça umas aulas e aproveite bem a prosa D E convide o Sérgio Rosa pra o matiné da vaneira Uma bailanta sem vaneira vira em