Quando a saudades começa me machucar Pra disfarçar tomo uns trago de canha E depois fico relembrando o meu passado La do sul do meu estado dos meus tempos de campanha Sinto saudades do belo clarear do dia Quando eu saia com meu pingo a galopar E não esqueço da filhota da vizinha Que mandava um bilhetinho querendo me namorar Ai ai ai ai ai é tudo isso e um pouco mais Ai ai ai ai saudades nunca é demais. Sinto saudades do velhos companheiros O arros de carreteiro feito no fogo de chão E não esqueço dos transportes de boiada Das festanças das peonadas dos fandangos de galpão Tenho saudade do relincho da égua preta Barulho de carreta no alto do chapadão E não esqueço dos domingos de rodeio Enfrentava o tempo feio no lombo do redomão.