Quando se mistura num canto de passarinhos e galos Com relinchos de cavalos e o barro da boiada Se levanta a peonada fazer fogo no galpão É hora do chimarrão esta chegando a madrugada. E nesse timbre de pampa mescla um chiar de cambona E a cuia velha se entona passeando de mão em mão Ao pé de fogo de chão o lindo ritual do vicio Entre o mate e o ofício estão as ordens do patrão. E a noite ao despacito vai destapando as flexilhas De despede das coxilhas, só volta ao entardecer Novo dia vai nascer ao chegar o astro rei Clareando campos de lei num alegre alvorecer Mas aqui é diferente não tem nem comparação E até meu coração de vez em quando se assanha Numa vontade tamanha de abandonar a cidade Pois também sente saudade de madrugar na campanha.