Na estrada empoeirada carreteiro vem surgindo La na curva do caminho a poeira está subindo Sob o passo da boiada vai-se carreta ringindo E o grito do carreteiro no silencio vai sumindo. Vamos boi, puxa pitangueiro Vamos boi encosta companheiro Carreteiro do meu pago ponta da guia na mão Devagar ele se vai pela estrada do rincão No passo da boiada carreteando uma ilusão Vai lembrando com saudade a prenda do coração Vamos boi, puxa boi teimoso Vamos boi encosta boi Barroso Carreteiro do meu pago onde a paciência se estampa Vai tocando a boiada na toada que ele canta Sua voz vai se perdendo na vastidão deste pampa Na tradição desta roça o teu rastro se levanta. Vamos boi, puxa pitangueiro Vamos boi encosta companheiro