Negras, breus, águas doces Luas, espelhos, passos no chão Vou encantar sua alma Fundo do rio, coração Quando eu a vi bailando Pelos bailes de salão Fui então ao seu encontro E lhe peguei pela a mão Trajando branco Dançando sob a luz O vento corta e grita Sou o seu santo e o seu santo lhe conduz A dama da noite se desmancha em branco Sua alma imortal dança em desespero Saltam lágrimas ao alto Mergulhando inteiro no tecido vazio E o fino véu escorre ao infinito Beirando as bordas do eterno paraíso E a vã quimera passa ser o que é E por fim, um E o terno branco, brilha a ofuscar Em um pulo sombrio, a se transformar