Os Amantes do Luar

O Rei da Noite

Os Amantes do Luar


Começa escurecer
Mais um dia terminando
Eu saio do meu abrigo
Em outro abrigo eu vou entrando

E naquele ambiente
Que as luzes são quase mortas
Os boêmios vão gritando
O rei da noite está de volta

Eles não conhecem o peso
Da cruz que estou carregando
Quem olha em meu sorriso
Não compreende que estou chorando

Eu vejo um rostinho meigo
De uma linda criatura
Em cada taça que ergo
Brindando minha amargura

Quem conhece minha vida
Não conhece minha história
Daquela dura contenda
Foi do rival a vitória

Ele também já perdeu
A taça tão desejada
Agora vejo o troféu
Entre os boêmios da madrugada