A luz ameaça a escuridão Mas o medo ainda rege Atrasa o futuro vão Nasce a manhã num tom beje Eu que atravessei o mundo a nado Ver o laser produzir o raio Que trago vertigem do passado E as chuvas metálicas de maio Vejo você do outro lado Sorrindo me olhando duro Tentando me ver no escuro Vejo os sinais piscando Sobre os desenhos do muro Parece o passado flertando Flertando com o futuro