Oripinho OLiveira

Ave de Rapina

Oripinho OLiveira


AVE DE RAPINA
Oripinho Oliveira

Asas abertas, vôo certo, olho aguçado espreita.
Vigia o verde como Deus olhando o homem.
Qualquer sinal ou movimento ela dispara,
Com garras de aço ela pega a presa e os dois somem.
E quando os montes, as colinas e montanhas esquecem,
Ela aparece novamente como dona do céu.
E os animais em suas tocas esperam o momento,
Que ela se distraia pra correr de deu em deu. 
No vôo livre de uma águia americana,
Refräo Fica a certeza de que ela vai gritar,
Vai avisar ao verde imenso da colina,
Quando o cogumelo estourar. (O Soviético?). . .   (Bis)

Meu blues me disse um dia que a ave de rapina,
Vai levar consigo toda a beleza rural.
E vai subir alem do manto radioativo,
E vai montar pra si um planeta natural.
Onde com calma vai construir tudo sozinha,
E não terá homens por perto pra estragar.
Não será forçada a lutar e os animais do chão,
Vão olhar pra cima e na certa vão chorar, pois verão.

No vôo livre de uma águia americana,
Refräo Fica a certeza de que ela vai gritar,
Vai avisar ao verde imenso da colina,
Quando o cogumelo estourar. (O Soviético?). . .   (Bis)