Levanta a camisa, barra da calça e vira Dinheiro na mão, silêncio na fila Se moia no corre, deu mole, não vira Às vezes a anvisa, às vezes avisa Cuidado onde pisa, malandro que fuma k9 nas vias Tragando o desprezo, prazer momentâneo Cegam os pobres, injetam mentiras Mentiras Coitado aqui não tem vez, nem lugar de destaque Muitos miram a classe a Mas, não passam da base O organismo é cruel, se espalha e corrói A vida lá fora não tem dó de nós Agressividade, no momento adequado Para as oportunidades, nos deixaram de lado A maioria sofre, submissão por salário Eles te dão motivo e você fica calado Depressão, opressão, desespero, procrastinação (A isca do governo é padrão) Satisfeitos, com medo, se rendem, é o enterro Você não tá ligeiro irmão Abra a mente para enxergar a vida como ela é Abre os olhos, começa a lutar De costas pro medo, de frente pro mar Levanta a cabeça e começa a pensar Se é louco do bonde não pode parar Se cola na banca, chega para somar Corpo fechado, racista na vala Na vala, na vala, na vala Ponto de vista, reflita Refaça, repare na mídia Descaso, decoro, milícia Palavras sem fatos não vira Piripaque xeque-mate no beco do chaves No gibi tá escrito a verdade A névoa que cobre a cidade Entope o naridrin, dreaming, burning, é o fim Recomeçar Que ainda há tempo Mensagem escrita na pedra O frio gelado do vento Intrigas, inveja, lamento Depressão, opressão, desespero, procrastinação (A isca do governo é padrão) Satisfeitos, com medo, se rendem, é o enterro Você não tá ligeiro irmão Abra a mente para enxergar a vida como ela é Abre os olhos, começa a lutar De costas pro medo, de frente pro mar Levanta a cabeça e começa a pensar Se é louco do bonde não pode parar Se cola na banca, chega para somar Corpo fechado, racista na vala Na vala, na vala, na vala Nós tá com o reggae na alma e o rap na mente Atitude do rock Se não gostou cê não entende Aqui é origem da alma Fazendo diferente, com ideia no pente Quebrando as correntes Tipo foucault Vigiar e punir, sugar até cair, violência tá aí De PT ou jair Ninguém é santo irmão É cada um por si Nem Deus por todos, ladrão O inferno impera aqui Insanidade na pista, subi lá no morro só para ver a vista Luzes, fumaça, um trago, na faixa Zé-povinho passou nós disfarça Disfarça, diz farsa, disfarça, diz farsa Diz farsa, disfarça, diz farsa, disfarça Depressão, opressão, desespero, procrastinação (A isca do governo é padrão) Satisfeitos, com medo, se rendem, é o enterro Você não tá ligeiro irmão Abra a mente para enxergar a vida como ela é Abre os olhos, começa a lutar De costas pro medo, de frente pro mar Levanta a cabeça e começa a pensar Se é louco do bonde não pode parar Se cola na banca, chega para somar Corpo fechado, racista na vala Na vala, na vala, na vala