Vaqueiro velho de chapéu de couro Pele tostada no sol do verão Arreios de prata, esporas de ouro, Amigo do gado herói do sertão, Seu aboio triste conduz a boiada Pela longa estrada do capoeirãl, Ao som do chocalho, no cheiro da rama Tráz a bizerrama e tranca no curral. (bis) Ê,, vaqueiro!! conta tua vida toda como foi Os anos se passam a coragem finda E tua roupa ainda tem cheiro de bôi, (bis) Senta no batente em frente a chopana Olha a umburana antiga e sobria Suas galhas secas lhe trazem saudade, Do cheiro do mato que o vento trazia, Da roça de palmas em frente a coucheira, Resta uma touceira de mandacarú, Num canto da serta na ponta da estaca Um chifre de vaca da raça zebú, (bis) Ê,, vaqueiro!! conta tua vida toda como foi Os anos se passam a coragem finda E tua roupa ainda tem cheiro de bôi, (bis)