Na velha torre quadrangular Vivia a Virgem dos Devaneios... Tão alvos braços...Tão lindos seios... Tão alvos seios por afagar... A sua vista não ia além Dos quatro muros que a enclausuravam, E ninguém via - ninguém, ninguém - Os meigos olhos que suspiravam. Entanto fora, se algum zagal, Por notes brancas de lua cheia, Ali passava, vindo do val, Em si dizia - Que torre feia! Um dia a Virgem desconhecida Da velha torre quadrangular Morreu inane, desfalecida, Desfalecida de suspirar