Há uma parte em mim que se esconde De toda a vista, sem ter um nome Fica mais forte quando dou por mim a sós Quando se cala a minha voz E agora paro, penso e vejo as minhas mãos Esta amargura terá razão? Estas batalhas, foram em vão? Se foi preciso queimar as mãos Oh, oh E agora paro e penso, e sinto o meu peito Esta tristeza não é defeito Essa escolha de andar em vão Querer ser poeta sem ser paixão Oh, oh Quando se cai na terra é sem juízo Não há perdão, mas há castigo Não há revolta, mas há motivos