Medo..no gogó me vem aquele nó Eles são seis ou sete e eu só Um logo me viu e já tomou a trilha Pra chamar o resto da sua quadrilha Meus manos não estão aqui comigo Eu não vou consiguir retroceder É o teste para o capitão rodrigo Agora eu tenho plano traçado e não vou correr Perigo, pois conheço a turma dos navalha Eles usam armas brancas mas a luta falha Sei que o forte dessa gangue é o zé medalha Ele é bom mas vive cheio de parafernália Bato numa calha e um cano cai Sei que tudo vai dar certo em nome do pai Sinto um enrolado na mão Tô preparado pra entrar em ação Punhos cerrados pra guerra Pois o guerreiro de fé nunca gela Rompo fronteiras, quebro barreiras Desta maneira, eu sempre que vou Punhos cerrados, prontos pra guerra Este guerreiro de fé nunca gela Mesmo sozinho, neste caminho Quebro espinhos, hoje eu aqui estou Rá..o primeiro vem seco, certeiro vai o soco Dormiu sem travesseiro o tal caboclo louco Meus punhos doutrinados pra quebrar uns cocos Mesmo assim não me livrei do sufoco Faltam cinco, e todos eles cheios de maldade, vem Mas nenhum daqueles cinco a qualidade tem O mais baixo vem pra cima feito um trem-bala Me esquivo e no chão ele rola, o baixote na vala Erra o bote e decola, outro vindo pra cima, meto no peito a sola Ele rola a ladeira, e eu vou descendo a madeira Só na ginga matrera da capoeira de angola Só na ginga matrera da capoeira de angola Levo outro a nocaute, outro gruda na gola Cutuvelo que bate, mais um queixo esmigalha Eles saem correndo, pode vim zé medalha