Não esconda de mim o teu rosto No dia da minha angústia inclina para mim teus ouvidos No dia em que eu te procurar Porque os meus dias se consomem como fumo E os meus ossos ardem como lenha O meu coração está ferido e seco Pois quando eu esqueço. tropeço em vão Sou semelhante ao pelicano deserto Sou alvo certo na escuridão Sou um pardal solitário no telhado Sou um homem mergulhado em emoções Me alimento com as cinzas do pão Lágrimas são a minha bebida Minha pele tatuada em meus ossos Mas em tuas mãos ponho a minha vida.