Eu caminhava entre os arvoredos Os pés descalços, sentindo medo Da minha completa solidão Eu nunca estive comigo mesmo Logo eu, que fui sempre tão leal Ao meu propósito espiritual Já não desejava ter mestres e ensinamentos Será o início dos meus tormentos? Eu me desapego Autodestruindo Quero entender o destino Qual é o mistério de estar vivo? De estar vivo! De estar vivo E de estar! De nada valeu jejuar Se eu não tinha propósito algum Belo é o mundo, azul O céu a flutuar E o verde a eriçar O que eu buscava e não sabia Foi que a terra me deu E no centro de isso tudo Sou eu Sou eu! Sou eu Sou eu! Eu sou o Deus, sou as árvores Os pássaros a cantar Eu sou o Deus, sou as árvores Os pássaros a cantar Eu sou o Deus, sou as árvores Os pássaros a cantar Eu sou o Deus, sou as árvores Os pássaros a cantar! O rio corre a escutar O meu divino a despertar Tudo está em seu devido lugar O mundo não cabe a mim decifrar O rio corre a escutar E a meditar, eu escuto o rio Que sou eu O rio sou eu Tudo está, em seu devido lugar Tudo está, em seu devido lugar Tudo está, em seu devido lugar Quando passa a aceitar A existência de Deus