Pin pin pin Souvent la tête dans la cantine, je dessine je dessine Le goût amer de ta cuisine, mes babines mes babines Et je finis par voir des gens, des grands avec des gants Le visage gris des jours semblants, des gens avec des chiens Je les vois creuser des enfants, avec du cran avec les mains Mélange le noir avec le blanc, jeu de reins, jeu de vilains Ils ont des laisses autour des gants, des fesses, des seins Redonne moi l’heureuse d’avant, je peins, je peins On oublie tout on oublie rien, je crains, je crains Que mon reflet dans ta rétine me dédessine, me dédessine Vivre avec un corps c’est comme vivre avec un mort Alors je ferme les yeux quand j’dors et j’attend qu’elle dise encore Mais qu’il est faux ce bel accord, il grince avec nos dents Mais qu’il est fourbe ce corps à corps, il m’a pincé jusqu’au sang Souvent la tête dans la cantine, je dessine, je dessine Le goût amer de ta cuisine, mes babines, mes babines Et je finis par voir des gens Pin pin pin Souvent la tête dans la cantine, je dessine, je dessine Le goût amer de ta cuisine, mes babines, mes babines Et je finis par voir des gens Pin pin pin Pin pin pin Souvent la tête dans la cantine, je dessine, je dessine Le goût amer de ta cuisine, mes babines, mes babines Souvent la tête dans la cantine, je dessine, je dessine Le goût amer de ta cuisine, mes babines, mes babines Souvent la tête dans la cantine, je dessine, je dessine Le goût amer de ta cyprine, mes babines, mes babines Et je finis par voir des gens, encore, encore Et je finis par voir des gens, encore, encore Et je finis par voir des gens, encore, encore Encore, encore, encore, encore Et je finis par voir des gens, encore, encore, encore Pinheiro pinheiro pinheiro Muitas vezes a cabeça na cantina, eu desenho eu desenho O gosto amargo da sua comida, minhas costeletas, minhas costeletas E acabo vendo gente grande com luvas O rosto cinza de fingir dias, pessoas com cachorros Eu os vejo cavando crianças, com coragem com as mãos Mistura preto com branco, jogo do rim, jogo do vilão Eles têm coleiras em volta das luvas, nádegas, seios Devolve-me a felicidade de antes, pinto, pinto Esquecemos tudo não esquecemos nada, estou com medo, estou com medo Que meu reflexo em sua retina me desenha, me desenha Viver com um corpo é como viver com um morto Então eu fecho meus olhos quando durmo e espero que ela diga novamente Mas quão errado é este belo acordo, ele range com os dentes Mas como essa luta corpo a corpo é enganosa, me beliscou até eu sangrar Muitas vezes a cabeça na cantina, eu desenho, eu desenho O gosto amargo da sua comida, minhas costeletas, minhas costeletas E acabo vendo pessoas Pinheiro pinheiro pinheiro Muitas vezes a cabeça na cantina, eu desenho, eu desenho O gosto amargo da sua comida, minhas costeletas, minhas costeletas E acabo vendo pessoas Pinheiro pinheiro pinheiro Pinheiro pinheiro pinheiro Muitas vezes a cabeça na cantina, eu desenho, eu desenho O gosto amargo da sua comida, minhas costeletas, minhas costeletas Muitas vezes a cabeça na cantina, eu desenho, eu desenho O gosto amargo da sua comida, minhas costeletas, minhas costeletas Muitas vezes a cabeça na cantina, eu desenho, eu desenho O gosto amargo do seu suco de amor, minhas costeletas, minhas costeletas E acabo vendo gente, de novo, de novo E acabo vendo gente, de novo, de novo E acabo vendo gente, de novo, de novo De novo, de novo, de novo, de novo E acabo vendo as pessoas de novo, de novo, de novo