A grama verde está fria, e só o som das aves ecoam Ao anuviar o dia, o céu geme em garoa Todos vestem chuva, deplorando pelo silêncio Desconhecidos pela vida, unidos pelo sofrimento Pernas caminham tristes em passos rápidos ao centro Arborizadas histórias em curvas de festas e lamentos Cada mente busca conforto em delírios de verdade Com lentes de vidro fosco, enxergamos a cidade Com suas lágrimas, ela os intimou Todos abriram os olhos, e só pra ela (Um olho sangrou) Com suas súplicas, ela os intimou Estavam quase lúcidos quando o outro (O outro olho fechou) Toda manhã vemos o principio E o seu germe misterioso Enfrentamos primeiro a luz Como estilhaços de fogo