Ortografias, odeio gírias, visualmente aqui tudo vai bem Rimas escritas, apologias, agente escuta e mistura oque vê Revolução, sem projeção, driblando a morte de fura na mão Pela família, venci na vida, e nessa porra aqui nunca tá bom Pra que chorar , se nada mudo, pelas etapas inocência faltou Me acalmei, me fiz de surdo, vendo os afetos que com o tempo findou O sono vai, e uns de giro, mente vazia predominante cão Se ilude não, roubou os tiozinhos, que sede a vida pela busca do pão Sonho gigante, de fé pequena, traz a tristeza que enciste em mim Desocupado, rabisco as letras, na persistência em palavras sem fim Eu quis mudar, tentei de tudo, despedaçado desconheci o mal Impaciente, meio sem rumo, já bem distante do amor paternal Templos imensos, encheu meus olhos, não me senti a vontade a li Menosprezado, nem me desdobro, pra quem não moveu um dedo por mim Se lamentar, sem ser ouvido, encadeado na tranca e só Me encapuzar, puxar o gatilho, desgraça vida movido no pó .