Habitada por gente simples e tão pobre Que só tem o sol que a todos cobre Como podes, mangueira, cantar? Pois então saiba que não desejamos mais nada A noite, a lua prateada Silenciosa, ouve as nossas canções Tem lá no alto um cruzeiro Onde fazemos nossas orações E temos orgulho de ser os primeiros campeões Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora E as outras escolas até choram Invejando a tua posição Minha mangueira da sala de recepção Aqui se abraça o inimigo Como se fosse um irmão Verde como céu azul a esperança Branco como a cor da paz ao se encontrar Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida É negra toda tristeza se há despedida na avenida É negra toda tristeza desta vida É branco o sorriso das crianças São verdes, os campos, as matas E o corpo das mulatas quando vestem verde e rosa, é Mangueira É verde o mar que me banha a vida inteira Verde como céu azul a esperança Branco como a cor da paz ao se encontrar Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida É negra toda tristeza se há despedida na avenida É negra toda tristeza desta vida É branco o sorriso das crianças São verdes, os campos, as matas E o corpo das mulatas quando vestem verde e rosa, é a Mangueira É verde o mar que me banha a vida inteira Verde como céu azul a esperança Branco como a cor da paz ao se encontrar Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida É negra toda tristeza se há despedida na avenida É negra toda tristeza desta vida Verde que te quero rosa (é a mangueira) Rosa que te quero verde (é a mangueira) Verde que te quero rosa (é a mangueira) Rosa que te quero verde (é a mangueira)