Não sei onde te produz A sua fonte é inesgotável Aprendi onde te dilui Mas seu retorno é inexorável Mal vejo quando você chega A princípio nem é um problema Aos poucos suga minha energia Me esguia, me esfria, me afana, me cega E agora eu vejo Que o tempo é um eterno começo O palhaço equilibrista é você Como todo seu espírito de camelo De tempos em tempos você me provoca Me pede para não me levantar O foda é quando lhe acato O mundo não pára para me esperar E assim eu vejo Que o tempo é um eterno começo O palhaço equilibrista é você Como todo seu espírito de camelo Me deixe ir Que o tempo é um eterno começo O palhaço equilibrista eu enterro E liberto meu instinto extinto