O Último dos Dons

As Vontades de Alejandro

O Último dos Dons


Menina, mal te conheço e já te quero, morena mimada
Vigiei teu sono, do inicio ao fim da madrugada
Conivente com minhas escolas, ei dona então te entrego meu afeto
Menina minha vida foi outra, me da uma chance, sei que não sou certo

Do império que a noite traça ao se fazer de habitat natural
Pra boêmios, vampiros, meus sonhos
Como um gato que abusa da sorte ao possuir sete vidas, sete chances
Sem viver nenhuma em vão, em frente ao seu portão

As três da madrugada, com flores roubadas, a luz da tua casa
Indica estranha sensação de coração que pede socorro
As três da madrugada e eu com flores roubadas
Menina com a saudade que eu tô eu juro vou rasgar teu vestido novo
Eu juro eu vou rasgar de novo

Menina, mal te conheço e já desejo as curvas do seu corpo
Me perdendo aos poucos, sabores me guiam a rua dos prazeres
Meus deveres, meu oficio, do que vale pros que vivem disso
Entre problemas e morenas, a rua sempre inspira a malandragem
Que me leva a fazer as vontades de Alejandro
No entanto, historias lhe transformam em um Don Juan
E que julgam suas ações seja hora homem, hora monstro
Nobre vira lata, eterno cão, ladrando uma canção

As três da madrugada, com flores roubadas, a luz da tua casa
Indica estranha sensação de coração que pede socorro
As três da madrugada e eu com flores roubadas
Menina com a saudade que eu tô eu juro vou rasgar teu vestido novo
Eu juro eu vou rasgar de novo