Vou correndo campos, marginais Pra ver se reconheço uma fotografia Que se revele para o mundo em paz E despeça para o mundo essa monotonia A não ser, a não ser Se vende A não ser, a não ser Se embate A não ser, a não ser Que prende A não ser, a não ser Que pague pra ver Amanhã poderá talvez Agudás e baianos numa mesma ilha Discutindo em português O distino brilhante de suas filhas Xangô saravá mandou dizer Quem viveu de amor Quem prendeu que chorou Quem pariu que nasceu Quem serviu que vendeu Quem sentiu que sentei E escreveu, entendeu E olhou e nõ viu E sentiu sem ser Eu que não sou um de ir Em conversa de esquecer Não sou um de rir Em conversa de esquecer