Futuro não há o presente e agora Mas é isso só se o mundo não acabar Passado deletado nova era vigora Mas é isso só se o mundo não acabar Capitalismo em colapso não temos nem o básico No organismo é trágico vender saúde e clássico Sua vida social e rede social sentimento inteligência artificial Cybernético, Matrix da real caça níquel ou detector de metal Vivemos numa era paradoxal e sem sinal de quando tudo volta ao normal E no final a ficção cientifica virou realidade Seu perfil digital na vitrine da vaidade prefeito ou presidente Vírus ou comida como é que se decide entre verme e parasita Bodão, Fiapo e Zone salvo e diaco rígido Poesia e ritmo que quebra o algorítimo Em perpétua liberdade vamos pra qualquer lugar Mas é isso só se o mundo não acabar Futuro não há o presente e agora Mas é isso só se o mundo não acabar Passado deletado nova era vigora Mas é isso só se o mundo não acabar Antropofágico morre de inanição num mundo de plástico Ascensão biológica tecnologia em estado putrefato Espécie dominante logo serão os ratos Mascaras na cara atrapalham olfato Mas a cegueira é opcional, racional Não existe voltamos a era da pedra ser neandertal Nada disso é simulação seja bem vindo ao caos Isso não é Chernobyl é Brasil Aqui tragamos o câncer fumando um bill Subcutânea como o césio em Goiânia Lama em mariana aqui plutônio é o café de la mañana Futuro não há o presente e agora Mas é isso só se o mundo não acabar Passado deletado nova era vigora Mas é isso só se o mundo não acabar