Na madrugada quando a névoa veste a estrada Eu sou o sonho adormecido dos mortais Pouco depois ao sol nascente eu ressuscito num repente Ao som dos galos nos quintais E então sou deus, e sou vulgar demais, eu sou o rei dos animais Ao meio dia bem no centro das buzinas Eu sobrevivo no meio da multidão Pouco depois nos encontramos na esquina Sou teu herói mas sou apenas ilusão E então sou deus, e sou vulgar demais, eu sou o rei dos animais À meia noite sob o manto escuro espacial Prédios e nuvens criam sombras de cumplicidade Enquanto amantes se devoram num intenso ritual Eu sou ladrão dos cofres da cidade E então sou deus, e sou vulgar demais, eu sou o rei dos animais