Existirá, mesmo algum lugar Pra onde vão, todas as palavras Há tanta tecla, anunciando opinião E os rabiscos do poeta caí ao chão Pra entoar eu canto o canto do meu tempo Um tempo crono, denso, breve e doente E danço nu pelas paredes do meu templo Sem as molduras linhas moldes frios do medo Existirá, no universo a circular Todos os cantos, prantos, versos e palavras E danço nu pelas paredes do meu templo Sem as molduras linhas moldes frios do medo Pra entoar eu canto o canto do meu tempo Um tempo crono, denso, breve e doente E danço nu pelas paredes do meu templo Sem as molduras linhas moldes frios do medo