Moleque fumava erva noite e dia sem parar O cheiro invade a casa e se espalha pelo ar Seu pai o achava um inútil Ele era vagabundo e não queria trabalhar Ele escondia uma arma dentro do armário A empregada viu e contou para seu pai Que imediatamente o expulso de casa Dizendo que ali ele não dormia mais Nóia, paranóia Moleque doido, só pensa em coisa errada Nóia, paranóia Moleque doido, só pensa em chapar Ele ficou na rua com sua gangue do mal Espalhando medo e pixando a capital Ele só andava invocado Andava com a mão armada, tinha medo de morrer Mas um certo dia ele veio a pirar E na roleta russa ele foi se matar Com um tiro bem atrás, na nuca O coitado foi tão cedo, pobrezinho do menino. Nóia, paranóia Moleque doido, só pensa em coisa errada Nóia, paranóia Moleque doido, só pensa em chapar