No espaço, num lapso da ilusão No frio e vazio desta imensidão Faço o que eu faço Sem fim ou razão Sem culpa, sem grilo, sem dor Há um mar revolto ao meu redor Já criei tempestades Dentro deste meu copo de licor Fico deitado em minha cama Bem na calma, no olho do furacão Vou deixar que novos ventos soprem Tudo muda com a minha ajuda ou não A noite é o dia com sono E sua lua passeia feito um cão sem dono Às vezes as coisas que nos custa deixar São as que menos irão nos faltar Já tracei tantos planos Agora o destino é meu navegador Fico deitado em minha cama Minha alma é o olho do furacão Vou deixar que novos ventos soprem Tudo muda com a minha ajuda ou não