Nino do Milênio

Ó, Meu Pai, Me dê o Pão Que eu Não Morro de Fome!

Nino do Milênio


Senhor, hoje te peço em forma de oração 
Olhai por nós 
A sua luz é nossa direção 
Nos olhos do pavão eu revejo 
Dividir o pão com meu irmão meu desejo 
Ver a humanidade conviver em harmonia 
A energia do sol não fermentou a liberdade 
O trigo que alimenta é na verdade 
Dourado e lindo sonho que acaba em dor 
Da luta e revolta que escravizou 

João vai buscar o alimento sagrado de cada dia 
Pensando na sua família carente pra sustentar 
Com uma trouxa de roupa no morro lá vai Maria 
Levanta cedo madruga na busca do bem estar 

Suor no rosto não é fácil viver servidão 
Onde há maldade o que impera é a ambição 
Prosperidade, igualdade ainda não chegou 
E até hoje sou julgado pela minha cor 
Quero viver se não for demais 
Poder repousar nos braços da paz 
A chama do amor clareia 
Pra multiplicar a ceia 
Cuidar dos nossos filhos 
É sempre um bem maior 
Assim o mundo será melhor 

Oh Tijuca! Seu canto é  minha alma meu clamor 
Onde há fé e esperança eu tô 
Essa força que me leva hoje vem do céu  
Chega de desigualdade grita o meu Borel