Ombros feridos, os seus pés já calejados Os velhos tempos passados Só saudade lhe restou Montes Valais era onde tu passavas Anunciando a palavra, muitas almas você ganhou Passava frio, alimento não levava A poeira da estrada, quantas vezes você levou? Hoje sem força se sentes desamparado Mas no céu está guardado o seu prêmio, seu tesouro Velho obreiro, o tempo foi passando Seus cabelos branqueando, e o cansaço te pegou Mas tem nas mãos a marca da vitória, a semente preciosa Em muitos corações plantou Ainda que muitos têm te esquecido E não têm reconhecido seu trabalho, seu valor Mas o teu Deus não te esqueceu E te dará a coroa pelo trabalho que prestou Quantas vezes em sua caminhada À beira da estrada de angústia você chorou? Longe de casa a saudade a apertava Mas as almas lhe esperavam e você ia com amor Passava frio, alimento não levava A poeira da estrada, quantas vezes você levou? Hoje sem força se sentes desamparado Mas no céu está guardado o seu prêmio, seu tesouro