Niaga

Ronda Noturna

Niaga


Todas as noites eles seguem a mesma velha rotina
Como guardiões da madrugada rodam os bares
Distantes do mundo ao seu redor
O tempo lhes parece ter parado
Como o solitário lobo das planícies eles vagueiam

A noite fria assola sua ronda noturna
Por entre becos e roelas perambulam sem rumo
No estreito limite entre a lucidez
E a loucura

Encostado nos muros jogado nas sarjetas
Outros assim com eles aguardam pelo seu fim
Nunca vi da licença já tiveram suficiente
O tempo passou eles ficaram pelo caminho

A noite fria assola sua ronda noturna
Por entre becos e roelas perambulam sem rumo
No estreito limite entre a lucidez
E a loucura