Quando te der saudade de mim Quanto tua garganta apertar Basta dar um suspiro Que eu vou ligeiro Te consolar Se o teu vigia se alvoroçar E, estrada afora, te conduzir Basta soprar meu nome Com teu perfume Pra me atrair Se as tuas noites não tem mais fim Se um desalmado te faz chorar Deixa cair um lenço Que eu te alcanço Em qualquer lugar Quando teu coração suplicar Ou quando teu capricho exigir Largo mulheres e filhos E de joelhos Vou te seguir Na nossa casa Serás rainha Serás cruel, talvez Vai fazer manha Me aperrear E eu sempre, mais feliz Silentemente Vou te deitar Na cama que arrumei Pisando em plumas Toda manhã Eu te despertarei Quando te der saudade de mim Quando tua garganta apertar Basta dar um suspiro Que eu vou ligeiro Te consolar Se o teu vigia se alvoroçar E, estrada afora, te conduzir Basta soprar meu nome Com teu perfume Pra atrair Entre suspiros Pode outro nome Dos lábios te escapar Terei ciúme Até de mim No espelho, a te abraçar Mas teu amante sempre serei Mais do que hoje sou Ou estas rimas não escrevi Nem ninguém nunca amou Se as tuas noites não têm mais fim Se um desalmado te faz chorar Deixa cair um lenço que eu te alcanço Em qualquer lugar E quando o nosso tempo passar Quando eu não estiver mais aqui Lembra-te, minha nega desta cantiga Que fiz pra ti