Desde os lindos tempos que eram estudantes Osvaldo e Clarice se amavam demais Igual duas aves que não conheciam da vida enganosa seus golpes fatais Um dia Osvaldo formou-se pra médico e ela formou-se um ano depois Casaram e foram em longa viagem de Lua de mel bem felizes os dois Clarice na viagem ao marido pediu se um dia uma dor a fizesse sofre Melhor que a matasse pois desejaria mil vezes a morte do que padecer Passaram-se os anos e um dia Clarice doença incurável pegou pra morrer O doutor lembrou do pedido da esposa que nunca no mundo a deixasse sofrer E uma injeção de terrível veneno no braço da esposa aplicou a chorar Enquanto injetava o veneno dizia: Agora meu bem você vai descansar E olhando no rosto da esposa foi vendo seus olhos parando e cobrir-se de um véu Qual duas estrelas perdendo seu brilho cobrindo-se aos poucos com as nuvens do céu Ele enlouqueceu vendo o corpo gelando daquela que amava com tanto fervor Matou pra atender o pedido da esposa roubando-lhe a vida pra livrar da dor E assim encontraram Clarice sem vida e Osvaldo beijando seus lábios sem cor Sorrindo e chorando gritando que viessem ver quanto foi lindo seu crime de amor