Em seu caminho segue o Sol A cada dia incendeia o horizonte Que o homem vê a caminho do pó Com olhos frios e esperança distante Vivendo bem e morrendo só Congelado nos limites da mente Na contramão da vida sem dar farol Escravizado ao instante seguinte Entre trevas, em dor e frustração Mulheres, homens e crianças vagueiam Vigiadas de perto, sem emoção Pelos chacais indiferentes que uivam E glorificam sempre os mesmos heróis Sem perceber, não mais do que de repente Supernova incandescente, sem dó Explodirá numa elipse ardente