Levantei cedo abri a janela do tempo Montei no tempo e o tempo voltou pra trás Me vi no sítio jogando bola na chuva La no potreiro e a gurizada de atrás Não tinha nada que parasse a nossa mente Tudo era fácil tudo era bom de mais Subindo o morro enchendo a zorra de milho Tanta zoeira nos botava pra quebra Quanta saudade daqueles tempo Que ficam la na memória la no fundo do bau Tenho vontade de rever aquela gente Que já se foram mais muitos estão ali Ainda me veio naqueles banhos de sanga Da cara preta da raiz dos aguapés Do galinheiro ouvindo o galo cantando Juntando ovo das galinhas carijó E no pomar comendo as fruta no pé Tinha de tudo exalava o mel das flor E os passarinho fazendo ninho nas copas Cantando alegres que gostoso de escutar Quanta saudade daqueles tempo Que ficam la na memória la no fundo do bau Tenho vontade de rever aquela gente Que já se foram mais muitos estão ali E nos domingos a missa era sagrada A confissão ave Maria e um pai nosso Depois almoço tudo tirado da terra Quanta fartura com muita satisfação Ainda me lembro das conversas Que falavam do boi mestiço e consertar o carretão O arado velho os canzis e as botinas Tudo arrumado pra semana enfrentar Quanta saudade daqueles tempo Que ficam la na memória la no fundo do bau Tenho vontade de rever aquela gente Que já se foram mais muitos estão ali Levantei cedo abri a janela do tempo