Calmas palmas, pois o tempo pede calma Enquanto começa o ato das almas Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh oh oh oh oh Dirigido por fracassos sonhos e dores Papeis encarnados por inocentes atores A historia segue em dias mais longos e tiranos Quando lutamos por tudo aquilo que amamos Orbitando em função de idéias sem sentido Seguindo trajetos pessoalmente escolhidos Recordando os dias que foram bons Os figurinos coloridos, contrastados em diversos tons Contrastados em diversos tons Atuam os amigos ilustres atores Tantas mulheres, diversos amores Processam as palmas ao pulsar da poesia Num contraste de angústia e falsa alegria No lago profundo de águas sombrias Mergulham crianças nutridas de fantasias Encharcados retornam as suas moradias Enquanto o manto negro da noite encobre o dia Negro da noite encobre o dia Calmas palmas, pois o tempo pede calma Calmas palmas, pois o tempo pede Enquanto começa, enquanto começa O ato das almas, almas O ato das almas, almas O ato das almas, das almas O ato das almas, das almas O fundo escuro e silencioso das águas Puxa pra baixo afogando-o em magoas Aquele que não tem medo de arriscar Um preço salgado e inesperado de um dia errar Aplaudem as palmas no choro das almas Mérito de um ator sem glamour Que saiu de cena apenas pra se redimir Apenas pra se redimir Calmas palmas, pois o tempo pede calma E quando termina o ato das almas?