Lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, lai, rai, lai, rai, lai Caboclo magoado de olhar lagrimado Me conta o que há (Me conta o que há) É saudades que eu tenho do rio Paraná (Do rio Paraná) Saudades do rancho que eu fiz com carinho Pro meu bem morá (Pro meu bem morá) Fiz a minha viola de jacarandá (De jacarandá) Lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, lai, rai, lai, rai, lai A minha canoa de madeira boa Pro rio atravessá (Pro rio atravessá) E da minha espingarda de fogo central (De fogo central) Saudades da rede com bóia de fita Pra fazer boiá (Pra fazer boiá) E das pescarias no rio Paraná (No rio Paraná) Lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, lai, rai, lai, rai, lai Saudades da roça, da minha palhoça Que deixei por lá (Que deixei por lá) E do meu cavalo que sabe marchá (Que sabe marchá) Do céu azulado, das noites tão lindas Saudades me dá (Saudades me dá) Então se eu pudesse um dia vortá (Um dia vortá) Lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, lai, rai, lai, rai, lai Lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai, rai, lai