Não vou falar de rebolantes bundas Que somos obrigados a apreciar na tv Não vou falar de crises profundas Que estamos à viver Também não vou falar de você, Lucélia Agora eu vou me calar E ver se surge alguma reação Vou esperar esperançoso Mas já encomendei o meu caixão Caso tenha que esperar O tempo que fala a minha razão Vou deitar e dormir E me iludir Sonhando com minha ilusão Bom sono Sonho bom Acordar antes da grande explosão