Foi numa tarde de agosto Ou de setembro Tanto tempo, mal me lembro Onde foi que a conheci Numa alameda Toda cheia de roseiras Onde, após, tardes inteiras Eu mais uma vez a vi E a minha vida Que era um boque de espinhos Transformou-se em céu risonho Ao gozar tanto carinho Mas a sorte para mim Foi caprichosa E a cabocla tão formosa Para céu Deus a levou E as roseiras não existem Já murcharam Os anos tudo carregaram Só o meu amor restou