Suja de sangue Cheia de lágrimas A camiseta rasgada na mão da mãe abalada Na insegurança Mais de mil balas E a família rajada pela guerrilha armada Sobe o morro pedindo atenção Meu candidato é outro para essa eleição Na ditadura, na viatura O pobre ganha o direito de sofrer a censura Na hipocrisia, demagogia Finjo que engulo pastel, pingado na padaria Sobe o morro pedindo atenção Meu candidato é outro para essa eleição Sobe o morro pedindo atenção Meu candidato é outro e eu grito: Aqui não