Negredo

Ataliba

Negredo


Trajetória triste
Meio día e vinte
Lembro
24 novembro
Tumulto pensamento
Corpo suor frío
Na pele arrepio, tem piedade
Morte ao 55 de idade
Alguém me ajuda
Deus me acuda
Tô perdido no tempo
No centro sem tempo
Soando na chuva
Rezo sem fé
Tô tenso
Vazio por dentro
Momento difícil
Preciso seguir
Sem medo, carrego comigo
Meu amigo, meu motivo
Cada palavra um tiro um incentivo, homem guerreiro
Amor verdadeiro sincero, sensato
As vezes me pego
Me pergunto o que eu faço

O tempo passa
O mundo gira
Sinto telo aquí
Saudade bate
Seu sorriso me fez sorrir
Más na verdade
Não entendo
Não compreendo
Vou vivendo

Meu rei foi réu
Resgate insiste
A selva triste
Meu pai não resiste
Cabeça no asfalto foi lona
Calor tô na cama
Alguém me chama, na voz drama
Tenso incenso janela
Ares de primavera
Rosas vermelhas
Folha seca na telha
Mundo bandido som sentido
Sirene apito livre arbitrio
Erra um aviso
É isso
Seu filho seu ser
Me fez crescer
Chorar sorrir
Anda sozinho
Ama o amor
Esmagar a dor
Amei, amém
Homem do bem
Disposto armonioso
Caráter cabuloso
Deus do céu
Amargo o fel
Açúcar né mel

Corredor
Bandeirantes, rodonel
Maré feia
Carne vermelha ceia
Zero hora em ponto
Meus em irmãos em prantos
Pronto

O tempo passa
O mundo gira
Sinto telo aquí
Saudade bate
Seu sorriso me fez sorrir
Más na verdade
Não entendo
Não compreendo
Vou vivendo