Falei com a primeira das porta-bandeiras Da escola em que vou desfilar Separa o repique, se veste nos trinques Que hoje nós vamos sambar Ó, dama primeira tremula a bandeira No fundo do seu coração Meu linho é do chique, me dá um tremelique Ao som do pandeiro e o surdão Se meu trem já vem lotado, apertado coração Pela brisa na janela eu sinto o cheiro do feijão E na voz do condutor, ouço algo que seduz Tens na próxima parada a estação de Oswaldo Cruz Não é casa de caboclo, é uma casa de bamba Parei em Oswaldo Cruz na minha roda de samba