Você estava lá pendurada Tristonha e agonizante Sua língua enrolada Seu cabelo amassado Enquanto eu observava seu corpo pálido Eu ficava excitado Não conseguia resistir à tua cor lívida Teu cadáver aguardando por mim Eu me aproximei com receio... E dei-lhe o abraço eterno Minha língua percorria cada centímetro da sua pele Ah a pele... em breve decomposta Sentia seu cadáver fresco, sentia ele esfriar a cada segundo Queria abraçá-la mais Queria ficar consigo na morte Queria possuí-la pela eternidade Minhas mãos caiam em tuas pernas Coxas da minha vênus... talvez de milo Mijei todo seu corpo sem vida Gozei em seu rosto Seu belo rosto... seu belo pescoço MARCADO PELA FORCA Abusei mais uma vez E mais três Peguei as colheres... Oh, as colheres Lhe cortei, pedacinho por pedacinho Com minhas colheres de sopa Enfiei no seu rabo, uma colher de pau Arranquei seus belos olhos, com garfos de doceria Fodi cada pedacinho seu Recobrando minhas forças É hora minha querida De lhe entregar aos vermes Vamos selar nosso amor Nas sepulturas