Por que o céu tão longe está? E por que da terra se separou? O mundo eu sei, é rude e cruel Mas nele há belezas sem fim Desde o lado que se machucou Ao que escolheu apedrejar Entre os dois há uma fronteira que Não dá pra transpor Mas se a sorte decidir mudar E a justiça, a transgressão, punir Vai ser só o agressor na jaula a gritar Por misericórdia clamar Quem pela honra se entregar Jamais poderá temer ou regredir Um paraíso o acolherá no fim Quando essa densa noite acabar? Réquiem, réquiem Para a flor que foi, um dia, cruelmente arrancada Em paz, possa descansar Sob o brilho do amanhecer La, la, la, la La, la La, la La, la, la, la La, la La, la