NanI Medeiros

Coisas Raras

NanI Medeiros


Vem como o vento da noite
Assoviando lembranças
Mesmo tentando evitar
Feito folha voei, me perdi no luar

Faz do meu corpo a morada
Como se não fosse mais partir
Sinto a alma vibrar
Sem querer voltar
Pra viver feliz

Mas quando amanhece
Essas coisas se vão como a noite
E partem assim, sozinhas, sem avisar
Já não tem compaixão não

Se o frio e o silencio da rua deserta
Contrasta o calor
Do nosso coberto
Logo perco a razão
Espero pela noite em vão
O nosso sonho bom