O relógio da vida já não espera mais A gente veio na terra, lutar a mando do pai Que foi ferido machucado inocentemente Mais nem por conta disso, ele abandona a gente A sua família é muito grande não da pra contar Se morrer 1 por dia, nasce 2 pra adorar Hoje tô meio pra frente, eu toou meio boladão meu pai Amigos que atrasava, hoje eu não tenho mais Os que ficou com migo só foram os descendentes Só os passeios pesadão que bate de frente Já fui pra grupo é já sair hoje não quero mais Larguei as peça lá na banca a mando do pai Se lembra daquela gestão, moleque com a peça na mão Achando que sabia de tudo, agora e chamado por vulgo Esse cara era meu irmão sangue bom nunca deixou na mão Entendimento também ele tinha, conseguia grana pra comprar vadia Conhecimento agora ele tem, prática o bem, o mau quando vem Nunca teve uma fita abalada, sabia entrar e sair de quebrada Durante um tempo ele superou a perda ressente de um grande amor Mais não deixa o corpo em falta Descendo o Morão pesado ele vem, com pente alongado, fechado com o trem Com ele já vem o bonde formado tá tudo tranquilo, tudo aliado Lembrei de uma fita que a mãe falou, meu filho se cuida em nome do senhor Mãe meu destino já ta traçado Se bater de frente volta carregado, tenente e bandido quando é comprado Avisa pra mãe filho não chegou, porque na abordagem ele não passou Puxou sua ficha era recendente, uma Glock na sinta, uma frase no pente Sabia que ali era o seu final, o seu coração presenteia o mal Lembrei do pai chegar e dizer, meu filho não mate pra não morrer Só que agora já e natural, matar e morrer são tudo Iguaí Chegou a hora de eu ir, não sei se a benção da mãe eu pedi Deus perdoa eu fui fraco Tão tudo focado para me matar, não sei se essa guerra, eu vou mais ganhar Quando tu tem grana, tu fica visado, mulher e poder tão tudo aliado Essa porra e um campo minado tu pisa certinho pra não do fracasso Eu queria que fosse um free fire, matar e morrer, e voltar atrás Vivemos na realidade maldade no mundo já é modalidade Corrupção pra la e pra cá, como e que esse mundo vai melhorar? Quem tem poder finge não saber, o resultado nos ver na TV Criança morrendo e passando, moleque pequeno aprendendo ser homem Filha da puta de manequim, não bota a culpa em mim Que um dia você foi criança, mais nasceu no berço cheio de esperança Já eu nasci aqui um favelado, tipo o tio Bill, que escreveu e falo de marquinho De um garoto que sempre sorrio. O mais desde menor Esse garoto nunca andou sou Tinha sempre sua mãe do lado e um sonho de ser implacável Essa história não foi diferente daquele garoto que nasceu carente Favelado com muita esperança, mais nasceu né um berço sem nenhuma grana Huns entram sem opção, outros pelo poder, poucos pela paixão, alguns sabem morrer Essa história tu ver todo dia é uma porra de contradição, irmão matando irmão, e o povo elegendo ladrão O que tu puder fazer acende um beque, pega e faz, largueei as peça na banca, porque foi a mando do pai