Opara, paraíso Te olhar me acalma a alma Doce água, equilíbrio Um colírio pro colapso dos meus olhos vãos Nos dará leve alívio Para essa maldição Nos dará um alvitre Pra parar a rendição Não tardará, já passarão E passeará, como esta canção Serpenteará onde hoje não Levando pra longe Tudo o que não é são Levantar bem cedo Levantar-se a tempo Segurar bem firme as mãos Derrubar muralhas Recusar migalhas Ter alguém pra dividir o pão Oh, rio-mar! Clara água Que sustenta, que restaura Doce água, mata sede e a fome de viver Eu bebi, e fiquei Nunca mais quero voltar Eu bebi, e te dei Foi pra te trazer pra cá Enxaguar a roupa Lavar o meu corpo E te preparar o pão E nas nossas batalhas As nossas muralhas É certo: Fortificarão Não passará, nem passarão Passearemos, como esta canção Serpenteará onde hoje não Levando pra longe Tudo o que não é são Opará Paraíso Opará não parará Opará Equilíbrio No opará vou morar