Tom: A A D Houve um tempo em minha vida A D Que não havia poesia nenhuma Bm F#m Onde a vida só Bm A Versava por meio mim A D Como uma historia sem fim A D Talvez poesia fosse Bm A Sempre poesia tem de haver Bm D No desapego de ser sem doer Bm A Naquele medo, de doer sem ser A D Na deselegância da desesperança Bm D E Na sutil vaidade que invade D Na dualidade A D Nesse choro desmedido A D No ego teimoso e invasivo Bm F#m Na raiva que mais doía Bm A Sempre poesia A D Sempre poesia tem de haver A No chão que pisa D No ar que respira Bm F#m No coração que toca Bm F#m Na energia que troca Bm A Sempre poesia Que vibra Transborda E transforma tudo Em puro motivo de ser