Quando você vem, que venha a chuva também Você quer saber coisas que eu não sei responder Quando você vem, eu gosto de ouvir os trovões E de imaginar que a vida seja uma noite de chuva Eu acreditei em nós dois Eu pensei, eu sonhei demais Eu acreditei outra vez Tudo o que eu sei é que foi insensatez Eu espero poder me acostumar Com o calor que tem os teus lençóis Eu navego sem vela, sem barco e sem vento Eu não tenho âncora pra estacionar Eu só tenho a velocidade a me controlar Uma ponte entre o céu e a terra Passos firmes até o amanhecer Me cega o sol do teu olhar Quando você vem, existem outras razões Que nos fazem querer arriscar E então tentamos decifrar Quando você vem, eu sinto o gosto do teu paladar Planos viram promessas Me trás alívio, mas não quero descansar